Rendeu: encontro sobre educação financeira ensina caminhos para investir

Live foi conduzida por profissionais do BTG Pactual, que falaram sobre a importância para reservas de emergência e de aposentadoria

Um fundo de reserva para atravessar situações de emergência e períodos turbulentos. Um aporte que esteja alinhado ao seu perfil de investidor (agressivo, moderado ou conservador). Uma destinação de recursos para construir sua aposentadoria – quanto mais jovem começar, melhor.

Rendeu muito conhecimento – como esses mencionados – o terceiro e último encontro da campanha Energia Financeira, destinada a colaboradores do Grupo, em que o tema central focou a educação financeira.

Em live conduzida por profissionais do banco BTG Pactual, os funcionários do Grupo tiveram acesso a informações sobre como está o mercado econômico nacional e global e como essa conjuntura impacta a vida e o bolso de cada um.

No Brasil e no mundo

Rogério Karp, responsável pela área de clientes do BTG, foi o mediador do evento, realizado no último dia 8 de outubro. Introduzindo a conversa, José Lúcio Nascimento, responsável pela área de produto da instituição financeira, mencionou um cenário de viés de redução de juros americanos e de alta dos juros brasileiros.

A retração das taxas nos Estados Unidos influencia a economia brasileira, por proporcionar a vinda de mais capitais e investimentos estrangeiros. Por outro lado, a elevação dos juros nacionais acaba contribuindo para menos incentivos fiscais e para o controle da inflação em tempos em que a capacidade produtiva (oferta) não é suficiente para exercer esse equilíbrio.

“Fazendo uma análise de como está o Brasil hoje, a primeira coisa que a pessoa precisa pensar é em uma reserva de emergência. Essa reserva pode ser ativo de renda fixa com o menor risco possível, para que, se ela tiver qualquer dificuldade em sua vida, consiga acessar essa emergência da forma mais rápida e menos custosa possível”, explica José Lúcio.

Em outras palavras, a reserva de emergência pessoal é um “caixa” do investidor para que consiga se manter por um determinado tempo, a ser estipulado por ele, caso alguma intercorrência o atinja (doença não coberta pelo plano de saúde ou desemprego, por exemplo).

“E quais os melhores ativos para compor essa reserva de emergência? A gente tem vários fundos aqui no BTG Pactual, que são menos arriscados, seja de renda fixa, através de um título público do governo brasileiro, seja de um fundo de juros pré-fixado ou pós-fixado atrelado ao CDI ou vinculado à inflação. Normalmente a reserva de emergência é um fundo supersimples que tem muito mais título público do que qualquer outra coisa”, detalhou.

Hora de avançar

Uma vez constituída a reserva de emergência, aí sim pode-se pensar numa carteira de investimentos com outros propósitos e até com um certo grau de risco e oportunidade, mesmo para os mais conservadores.

José Lúcio mencionou o fato de o Brasil vivenciar uma situação inédita no mundo no mercado financeiro. Os papéis isentos de impostos, como alguns títulos privados que o próprio BTG oferece, a exemplos de LCIs, garantem “excelente rentabilidade, tanto nas modalidades pré quanto na modalidade pós-fixada, com liquidez em nove ou 12 meses. “A pessoa precisa se programar, neste caso, pois só vai conseguir acessar esse rendimento em nove, 12 meses, não antes disso.”

O profissional do BGT exemplificou uma carteira conservadora que pode render bons resultados, com 80% de renda fixa, 10% em fundo de retorno absoluto (que são fundos de multimercado) e 10% em renda variável (como ações na Bolsa de Valores).

Disciplina

O CEO do Grupo, Marcelo Oliveira, ressaltou a importância da disciplina na educação financeira.

“A gente sabe que grandes desequilíbrios profissionais estão ligados a um desequilíbrio financeiro pessoal. A educação financeira é uma grande virtude. E o mercado financeiro exige muita disciplina. Você também pode trazer essa disciplina para o seu dia a dia e aplicar nas suas várias tarefas. Um por cento (de rendimento) parece pouco, mas 1% é o que é. Não adianta, você não vai ganhar tiros de 40, 50% numa semana. Isso não existe”, comentou.

Marcelo Oliveira frisou, ainda, que é essencial se pensar na aposentadoria desde já. “Quanto antes você começar a formar a sua poupança do futuro, de longo prazo, melhor. Se você deixa isso muito para a frente, o volume que você precisa poupar já começa a ficar muito grande para que você consiga manter o seu o seu padrão de vida. E, se você começar a pensar na sua aposentadoria, depois de 50, você vai ter que tirar uma parcela significativa da sua renda para fazer sentido.”

O CFO Francisco Telles também destacou a importância de estudar e analisar as despesas pessoais. “É fundamental que as pessoas reservem pelo menos uma hora por mês para revisar suas contas. Isso permite identificar onde estão os maiores gastos e, ao final, possibilita alocar de 5% a 10% dos recursos para investimentos. Ter clareza sobre onde estamos gastando é essencial para o planejamento financeiro.”, destacou Francisco.

Sobre o Energia Financeira

Ao longo da campanha, a parceria entre a Companhia e o BTG Pactual ofereceu uma série de vídeos informativos para facilitar a organização financeira dos colaboradores. O material, enviado semanalmente, serviu como base para aprofundar os temas discutidos durante as palestras.

Por meio dessas iniciativas, a mobilização promove o desenvolvimento do conhecimento financeiro entre os colaboradores, capacitando-os para tomar decisões de investimento mais conscientes e estratégicas. A ação reforçou o compromisso da empresa com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 3 (Saúde e Bem-estar) e ODS 4 (Educação de Qualidade).

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