O Projeto de Reposição da Tropicália Transmissora de Energia chega ao marco de mais de 11 mil árvores de espécies raras ou ameaças de volta às florestas nativas em Área de Preservação Permanente (APP) e no Parque Nacional do Pau Brasil, Unidade de Conservação considerada o Berço histórico do país.
Entre as espécies espécies protegidas que foram recompostas estão a Astronium fraxinifolium (Gonçalo Alves), a Myracrodruon urundeuva (Aroeira), a Melanoxylon braúna (Brauna) Byrsonima crassifólia (Murici), a Aspidosperma polyneuron (Perobinha) e a Euterpe edulis (Jussara).
De acordo com a representante da empresa de consultoria contratada, Dossel Ambiental, Cláudia Nobre, que coordena o projeto, para a Reposição Florestal da LT Sapeaçu – Poções III C1 foram estimados valores distintos para compensação. “Dentro desta premissa, temos quase 5 vezes mais o número total de espécies plantadas do que o que foi preciso retirar para que a Linha de Transmissão 500 kV Sapeaçu – Poções III fosse instalada.
“Para cada unidade de árvore de espécies ameaçadas, cinco unidades também raras serão introduzidas. Foram suprimidas 495 unidades espécies protegidas, mas serão plantadas cerca de 12 mil. Em APP, onde houve supressão de 0,46 hectares, já foram repostos 0,91 com um de 1600 espécies, concentradas em um afluente do Rio Mocambo. No Parque Nacional, já são aproximadamente 10 mil árvores plantadas”, revela Cláudia.
O Parque Nacional do Pau Brasil
Ar puro, clima ameno, vistas deslumbrantes, harmonia com a natureza e uma importância significativa para a ciência, a história e a ecologia no Brasil.
Criado em 20 de abril de 1999, em comemoração aos 500 anos do Brasil, o Parque Nacional do Pau Brasil possui cerca de 19 mil hectares no município de Porto Seguro e é uma das mais importantes áreas protegidas da Mata Atlântica no sul da Bahia, com titulação de reconhecimento mundial. Está inserido na Costa do Descobrimento, área declarada Sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Aberta ao uso público, conta com seis trilhas sinalizadas, cachoeira, mirantes de observação da paisagem e o “refúgio do pau-brasil”, que reúne árvores jovens e milenares.
Com informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio