Tropicália Transmissora realiza palestra “Cores do Orgulho” e reforça compromisso com a inclusão no ambiente corporativo

Iniciativa celebra o Mês do Orgulho LGBTQI+ com diálogo sobre diversidade e acolhimento

Em celebração ao Mês do Orgulho LGBTI+, a Tropicália Transmissora promoveu, nesta quinta-feira (25), a palestra “Cores do Orgulho”. A ação faz parte do programa interno “+Que Respeito”, que busca fortalecer uma cultura organizacional mais diversa, equitativa e inclusiva.

O encontro contou com a presença da jornalista e consultora Nathália Fernandes, referência nacional em temas relacionados à inclusão, gênero e direitos da comunidade LGBTQI+. Durante a palestra, Nathália destacou a importância de construir ambientes seguros, onde perguntas, dúvidas e questionamentos possam ser feitos sem medo de julgamentos.

Também foram destacadas as barreiras enfrentadas por pessoas LGBTQI+ no acesso e na permanência no mercado de trabalho, com destaque para os desafios vividos por pessoas trans. Um dos pontos centrais de sua fala foi o conceito de “armário corporativo”, situação em que colaboradores sentem a necessidade de ocultar sua identidade de gênero ou orientação sexual por receio de sofrer discriminação.

“Aproximadamente 15% da população brasileira se identifica como parte da comunidade LGBTQI+. A média global, considerando 23 países pesquisados, é de 9%”, destacou a palestrante, citando dados do Instituto Ipsos.

A pesquisa também revelou que, apesar da ausência de dados oficiais no Brasil, o país apresenta uma das maiores taxas de autodeclaração LGBTQI+ entre os países analisados. Nathália ainda ressaltou o papel transformador da Geração Z, que deve representar 58% da força de trabalho global na próxima década e já se mostra amplamente aberta à diversidade.

Outro ponto abordado foi a existência de vieses inconscientes e como eles afetam a inclusão de pessoas LGBTQI+ no ambiente corporativo. Foram discutidos três tipos principais: viés de afinidade (preferência por quem se parece conosco), de percepção (estereótipos sobre grupos) e confirmatório (busca por informações que reforcem crenças pré-existentes).

“Não basta ser neutro: é necessário adotar posturas ativas de apoio, como intervir diante de piadas preconceituosas e reforçar visualmente ambientes de respeito. Gestores e lideranças, nesse contexto, têm papel central”, reforçou.

A palestra também apresentou recomendações práticas para promover a inclusão no dia a dia, como:

  • Atualização constante sobre temas de diversidade e inclusão;
  • Respeito a nomes sociais e pronomes;
  • Abertura de canais de denúncia e acolhimento;
  • Políticas de qualificação e ascensão para pessoas LGBTQI+.

A ação reafirmou os valores do Código de Ética e Conduta da Companhia, que estabelece como princípio fundamental o respeito incondicional ao ser humano e ao meio ambiente, um compromisso essencial para todos os colaboradores, parceiros e fornecedores.

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